A cada dia que passa se vê como é urgente derrotar Sócrates de uma vez por todas.
Não se aguenta o exercício, aliás deliberado, de iliteracia pura de um sujeito que finge não perceber o que os adversários dizem para, em seguida, distorcer tudo, à falta de melhor tema de campanha.
O que se passa com as afirmações de Manuela Ferreira Leite e a interpretação, que seria sempre malévola se não fosse perfeitamente idiota, que José Sócrates faz em público do sentido dessa afirmações é exemplar: onde MFL entende – e bem – que não são os interesses espanhóis que devem determinar a vida política portuguesa, José Sócrates, com os ademanes habituais, entende que ela agita o papão do vizinho e até conseguiu que um compincha do governo socialista espanhol lhe fizesse o jeito de vir ajudar à pantomina.
A questão é pois cada vez mais premente:
Queremos uma criatura que faz destas partes gagas para ser o primeiro-ministro de Portugal?
Quanto à conclusão que desde já se pode extrair já disto tudo, é também importante: para o PS se pôr com estas fitas e a lhes dar tanta ressonância na comunicação social, isso significa que acha ter já perdido as eleições e esbraceja, esbraceja…
Tem de se derrotar Sócrates! Já!