Indo directa ao assunto
O circo continua. A poucos meses das eleições, este governo socialista parece uma barata tonta: ele é emprego para todos, ele é bolsas de estudo de valor difícil de calcular, mas completamente inovadoras, ele é doentes a serem operados em Cuba em vez de se tentar corrigir as listas de espera aqui e agora. A cereja no topo do bolo? A promessa de redução das taxas de IRS, para apoiar, dizem eles, "as classes média e média-baixa".
Nos últimos 14 anos, governaram-nos durante 11. On-ze, isso mesmo. E, durante todos estes anos, evidentemente que não puderam tomar nenhuma daquelas medidas, porque só se tinham lembrado da genial distribuição de Magalhães como parte de um - fracassado - plano tecnológico. Não basta atirar as culpas para cima do PSD; aliás, como raio se pode culpar um partido que em quase quinze anos passou três no poder? O que falhou é da exclusiva responsabilidade do partido socialista, porque prometeu e não fez, fez e piorou.
As promessas actuais do PS raiam o desespero. Parece um partido pequeno, megalómano, a tentar ir para o poder pela primeira vez. Vale tudo, diz-se de tudo, como se pudesse haver uma amnésia colectiva durante os próximos meses. Não é um programa eleitoral, mas uma orgia de futuros melhores. Com os mesmos, saliente-se.