O novo PSD
O PSD perdeu as eleições, de pouco servindo a satisfação de Sócrates ter perdido a maioria absoluta. O PSD precisa de se reencontrar para poder continuar a ser um partido importante para a democracia portuguesa.
Subscrevo as razões do Pedro Picoito. Há muitas mudanças que têm de ser feitas e muitas pessoas que terão de deixar a vida política para que dêem lugar a uma nova geração. Mas é preciso ter calma e perceber duas coisas: Em primeiro lugar, que toda a mudança leva tempo e, em segundo, que se deram os primeiros passos nesse sentido: As críticas ao investimento público como motor da economia foram acertadas, só sendo preciso realçar e acreditar mais nas alternativas; o trabalho do Instituto Sá Carneiro foi excelente, bastando apenas que venha a ser mais aproveitado.
As ilações terão de ser tiradas. O trabalho vai ser feito, novas políticas serão apresentadas, uma alternativa política vai surgir. Um PSD sem traumas por ser de direita, por se apresentar como liberal, está aí ao virar da esquina.