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Jamais

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16
Ago09

Hipotecar o futuro das novas gerações

Nuno Gouveia

 

Uma dos problemas mais graves de Portugal é o endividamento excessivo. Todos os diagnósticos apontam neste sentido. O próximo governo terá a missão de contrariar esta situação, ajudando a construir um futuro sustentado. Se o nível da dívida continuar a subir ao ritmo dos últimos anos, estamos a colocar em causa toda uma geração que ainda não tem sequer voto na matéria. 

Hoje Portugal deve ao exterior 100% do seu PIB, e isso não é sustentável. Num documento do Instituto Francisco Sá Carneiro, defende-se que a mesma desça 5 por cento ao ano até 2020, com um ritmo médio de 0,5 por cento ao ano. A meta pode não ser esta, nem os números os mesmos. Mas parece-me que para tornar o país viável, algo que terá feito a este nível.

É também neste contexto que se afigura fundamental equacionar quais os investimentos públicos que devem ser feitos a breve prazo. Será que o TGV é essencial para o país? Lisboa necessita já de um novo aeroporto? A terceira auto-estrada Porto-Lisboa é mesmo precisa para o nosso desenvolvimento? Estas são questões que dividem o PSD e o PS, e nesta próxima campanha eleitoral devem de ser amplamente discutidas.

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Jamais - Advérbio. Nunca mais, outra vez não, epá eles querem voltar. Interjeição muito usada por um povo de dez milhões de habitantes de um certo cantinho europeu, orgulhoso do passado mas apreensivo com o futuro, hospitaleiro mas sem paciência para ser enganado, solidário mas sobrecarregado de impostos, com vontade de trabalhar e meio milhão de desempregados, empreendedor apesar do Estado que lhe leva metade da riqueza, face à perspectiva terrível de mais quatro anos de desgoverno socialista. Pronuncia-se à francesa, acompanhado ou não do vernáculo manguito.

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