Prometer empregos
É pena que Pedro Adão e Silva venha agora com esta de que o melhor que o estado pode fazer é "criar condições que estimulem o emprego privado". Em 2005 isto foi dito, redito e repetido vezes sem conta, pelo menos na blogosfera e de certeza no Insurgente. Como dava jeito e a onda era essa, a da ganhar eleições à custa de um slogan, o PS não quis saber. Agora, com o fracasso estampado nas estatísticas e pior, na vida do cada vez maior número de desempregados que sofrem as medidas deste governo, Pedro Adão e Silva ‘vira o bico ao prego’. Dá jeito, mas não pega.
Quanto à crise internacional não deixa de ser lamentável que em Abril de 2008, quando os dados económicos davam sérios sinais de abrandamento, que eram do conhecimento de qualquer pessoa minimamente informada e que lidasse a um nível diário com transacções económicas (atenção que não escrevo financeiras), o governo PS tenha optado por descer o IVA porque o défice das contas públicas estava controlado e a crise portuguesa tinha acabado. Esses avisos foram feitos, mas o primeiro ministro não os quis ouvir. O descontrolo do governo não começou em Setembro de 2008. Iniciou-se, isso sim, muito antes.