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Jamais

Jamais

30
Ago09

A adopção

Miguel Reis Cunha

José Sócrates proclama à boca cheia que está do lado dos progressistas, dos modernos e das preocupações sociais. Por sua vez, para ele, o PSD tem uma mundivisão retrógrada, promove o obscurantismo e defende posições Salazaristas

 

Pois, bem:

- perante o vergonhoso problema do mau funcionamento do sistema de adopção em Portugal,
- perante o facto de metade das crianças candidatas à adopção serem rejeitas por terem irmãos, mais idade, étnias diferentes ou deficiências;
 

Quantas palavras, quantas propostas ou, ao menos, quantas ideias é que o iluminado programa do PS dedicou a esta temática ?

 

A resposta é ZERO !


Também não é de estranhar.
Para quem pensou em cobrar custas judiciais pela adopção enquanto defende que os abortos por opção sejam grátis...
Tá tudo dito ! 


P.S.- Já me esquecia. Na página 16 do Programa do PSD, o tal da "mundivisão retrógrada" está lá escrito o seguinte:

 

"Fomentaremos uma cultura favorável à adopção de crianças também com mais idade e/ou problemas de saúde, com vista a reduzir a sua institucionalização.
Reforçaremos os mecanismos para o encaminhamento adoptivo, diminuindo a discricionariedade da segurança social no juízo sobre a adoptabilidade dos candidatos e acompanhando efectivamente os adoptantes".

 

29
Ago09

O mar de rosas

Paulo Tunhas

Acabei de ver Sócrates a discursar para jovens do Partido Socialista não fixei onde. Sem ofensa, aquilo parecia uma navegação na pura irrealidade. O contacto com o mundo empírico dissolveu-se completamente. Aparentemente está tudo óptimo, tirando uma coisa ou outra, obviamente culpa dos pessimistas, que, como toda a gente sabe, são dotados de poderes malfazejos extraordinários. O que é fantástico é que, mesmo tratando-se de um comício para os seus (embora longamente transmitido pelas televisões), Sócrates não tenha por uma só vez referido a encrenca em que estamos metidos. Nem lhe passou pela cabeça, percebia-se. E acabou a fazer propaganda a grupos rock. António José Teixeira, que comentou, também achou a coisa estranha, e falou, salvo erro, do discurso do mar de rosas. A campanha eleitoral propriamente dita ainda não começou, e o primeiro-ministro já está assim. É de temer o que vem a seguir, sem dúvida. Mas a verdadeira questão é: quem é que ele, com isto, julga que vai convencer?

29
Ago09

Também tu, Brutus?

Rodrigo Adão da Fonseca
29
Ago09

Revista de imprensa

Pedro Picoito

"As grandes crises podem ser encaradas como grandes oportunidades. Esta crise mundial serviu aos dois maiores partidos portugueses para separar as águas ideológicas que se tinham entretanto misturado. O PS regressou de forma desinibida ao Estado. Ferreira Leite voltou a sublinhar o privado."

 

Teresa de Sousa, in Público, 28/9/09 

29
Ago09

São os dois iguais?

Nuno Gouveia

Esta classificação que muitos fazem do PSD e PS, originalmente oriunda do PCP, tem bastante ressonância em certos sectores da direita portuguesa. Mas muitas vezes essa percepção advém mais de um estigma pessoal ou de velhos ódios, do que propriamente da realidade e das propostas de ambos os partidos.

Depois da apresentação do programa de governo do PSD, estas vozes surgiram novamente a carpir. Mas as perguntas que coloco são estas: não leram as propostas económicas do PSD? Não ouviram o discurso de Manuela Ferreira Leite na apresentação do programa?

Um programa que aponta para uma mudança de paradigma no rumo económico do país, contra o “dirigismo estatista” que os socialistas imprimiram na sua governação, e que prometem ampliar na próxima legislatura.

Eu percebo que muitos preferissem uma agenda mais liberal, onde se fosse mais longe em áreas sensíveis, como na saúde ou na educação. Mas vivemos em tempos perigosos, onde os avanços têm de ser prudentes. A proposta do PSD para a próxima legislatura é mudar o paradigma de governação, diminuindo a presença o Estado na sociedade, criando condições para uma maior liberdade do sector privado. E isto parece-me um excelente ponto de partida para criar uma ruptura com o nosso modelo de desenvolvimento.

29
Ago09

Pina Moura tem toda a razão.

Sofia Rocha

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Jamais - Advérbio. Nunca mais, outra vez não, epá eles querem voltar. Interjeição muito usada por um povo de dez milhões de habitantes de um certo cantinho europeu, orgulhoso do passado mas apreensivo com o futuro, hospitaleiro mas sem paciência para ser enganado, solidário mas sobrecarregado de impostos, com vontade de trabalhar e meio milhão de desempregados, empreendedor apesar do Estado que lhe leva metade da riqueza, face à perspectiva terrível de mais quatro anos de desgoverno socialista. Pronuncia-se à francesa, acompanhado ou não do vernáculo manguito.

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