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Jamais

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24
Jul09

A promessa dos 150 mil empregos

Nuno Gouveia

 

Poucas promessas deram tanto que falar durante a campanha eleitoral de 2005. Em Janeiro desse ano, o então líder da oposição explicava que foram “150 mil empregos que perdemos em três anos e vamos recuperar em quatro". Vieira da Silva, ministro do Trabalho do actual governo, assegurava então que esse compromisso referia-se a "recuperar postos de trabalho destruídos nos últimos três anos", garantindo dessa forma baixar a taxa de desemprego.

 

Esta promessa, quando existiam cerca de 412 mil desempregados, terá representado um sinal de esperança para muitos que se encontravam nessa dramática situação. Os socialistas, tão obstinados em ganhar a qualquer custo, não se preocuparam com o facto de estarem a prometer o Céu. E por isso encheram Portugal com cartazes onde se acenava com a criação de 150 mil empregos. A triste verdade é que durante o mandato deste governo a taxa de desemprego apenas ocasionalmente desceu dos 400 mil desempregados.

 

Infelizmente a decepção e o logro são algumas das imagens de marca deste governo.  Deixo apenas uma questão: será que o PS vai voltar a espalhar pelas cidades e vilas de Portugal um cartaz a profetizar mais 150 mil empregos?

 

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Jamais - Advérbio. Nunca mais, outra vez não, epá eles querem voltar. Interjeição muito usada por um povo de dez milhões de habitantes de um certo cantinho europeu, orgulhoso do passado mas apreensivo com o futuro, hospitaleiro mas sem paciência para ser enganado, solidário mas sobrecarregado de impostos, com vontade de trabalhar e meio milhão de desempregados, empreendedor apesar do Estado que lhe leva metade da riqueza, face à perspectiva terrível de mais quatro anos de desgoverno socialista. Pronuncia-se à francesa, acompanhado ou não do vernáculo manguito.

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