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Jamais

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31
Jul09

O Estatuto dos Açores

Rodrigo Adão da Fonseca

O PSD não é propriamente um vencedor na questão do estatuto político-administrativo dos Açores (se bem que gerida por duas direcções sucessivas, de Menezes e Ferreira Leite, com distintos líderes parlamentares, Santana e Rangel), mas o Eduardo Pitta esquece o essencial: tendo em atenção, quer a insistência dos socialistas, quer o que se disse e escreveu sobre a atitude presidencial, no verão passado (quantas vezes tivemos de ouvir e ler que Cavaco andava alheado das preocupações dos portugueses, perdido em questões formais e apenas concentrado no seus próprios poderes?), a decisão do Tribunal Constitucional representa uma enorme derrota para o PS, em especial, para a teimosia e falta de humildade de José Sócrates, e uma vitória clara para o Presidente Cavaco Silva, que soube aguentar a pressão.

 

Convém não olhar apenas para o acessório, ignorando o essencial. O PSD foi um actor secundário na questão do Estatuto dos Açores. Os artistas principais foram, quer o PS, quer o Presidente da República.

5 comentários

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Jamais - Advérbio. Nunca mais, outra vez não, epá eles querem voltar. Interjeição muito usada por um povo de dez milhões de habitantes de um certo cantinho europeu, orgulhoso do passado mas apreensivo com o futuro, hospitaleiro mas sem paciência para ser enganado, solidário mas sobrecarregado de impostos, com vontade de trabalhar e meio milhão de desempregados, empreendedor apesar do Estado que lhe leva metade da riqueza, face à perspectiva terrível de mais quatro anos de desgoverno socialista. Pronuncia-se à francesa, acompanhado ou não do vernáculo manguito.

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