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Jamais

Jamais

24
Jul09

Bandeiras

João Gonçalves

Houve uma época - feliz, porventura - em que Miguel Vale de Almeida escrevia umas crónicas no Público. Lia as ditas com agrado. Depois, anos volvidos sobre isso, o Miguel decidiu começar a agitar uma bandeira. Com toda a legitimidade, aliás. Primeiro agitou-a com o Bloco. Agora decidiu agitá-la com o eng. º Sócrates. Não percebeu que é o eng.º Sócrates quem o agita a ele como bandeira. É uma quota como outra qualquer. Inês de Medeiros, por exemplo. Uma boa actriz faz uma boa deputada (embora o lado histriónico ajude) ou o partido precisa de flores na lapela para cumprir a lei e mostrar-se "culto", uma área totalmente rasurada em quatro anos de poder absoluto? Miguel e Inês vão nas listas do PS, não por eles, mas porque sim. Não são apenas mais dois candidatos. São bandeiras.

9 comentários

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Jamais - Advérbio. Nunca mais, outra vez não, epá eles querem voltar. Interjeição muito usada por um povo de dez milhões de habitantes de um certo cantinho europeu, orgulhoso do passado mas apreensivo com o futuro, hospitaleiro mas sem paciência para ser enganado, solidário mas sobrecarregado de impostos, com vontade de trabalhar e meio milhão de desempregados, empreendedor apesar do Estado que lhe leva metade da riqueza, face à perspectiva terrível de mais quatro anos de desgoverno socialista. Pronuncia-se à francesa, acompanhado ou não do vernáculo manguito.

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