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Jamais

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09
Ago09

Porque gosto das listas do PSD

Jamais

A algazarra mediática sobre as listas do PSD é perfeitamente compreensível. Por um lado expectativas pessoais e curiosidade pública, na proximidade do poder. Por outro, o jogo político da dissensão interna no PSD, que tanto interessa ao PS  e respectiva máquina editorial e aos putativos 'senhores que se seguem' do PSD. Tudo isto é expectável no sistema vicioso e curtinho de pequena política usual do nosso país.

 

Creio que há, todavia, excelentes motivos positivos para o destaque das listas do PSD. Em primeiro lugar, há imensa gente competentíssima. Como exemplo, no círculo eleitoral onde voto - Coimbra - o PSD apresenta Paulo Mota Pinto, Pedro Saraiva e Rosário Águas, todos com um sólido currículo académico, profissional e político. Em Lisboa, no Porto, por todo o País apresentam-se figuras de inegável mérito e seriedade (e seria até fastidioso enumerá-los).

 

Em segundo lugar, é notória uma nova preocupação pela qualidade e igualdade de géneros - o Parlamento seguramente ganha com a presença de Pacheco Pereira ou Maria José Nogueira Pinto, só para dar 2 exemplos que não decorrem de 'exigências' das distritais.

 

Por último, e mais importante, não haverá uma agenda de mudança no PSD ou no País senão com dor. A ideia peregrina que tem vingado em muitas cabecinhas ambiciosas de caldo difuso de interesses e posições evidentemente choca com a limpidez necessária para enfrentar o incerto - e talvez ingovernável - horizonte político dos próximos 2 anos. Passos Coelho e outros ficam ridículos a bramir perseguições e injustiças. No quadro dificílimo que se antecipa, as opções têm que ser assumidas até ao fim. Um projecto sério, uma equipa coesa, um rumo credível. E os eleitores decidirão.

 

Nuno Freitas

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Jamais - Advérbio. Nunca mais, outra vez não, epá eles querem voltar. Interjeição muito usada por um povo de dez milhões de habitantes de um certo cantinho europeu, orgulhoso do passado mas apreensivo com o futuro, hospitaleiro mas sem paciência para ser enganado, solidário mas sobrecarregado de impostos, com vontade de trabalhar e meio milhão de desempregados, empreendedor apesar do Estado que lhe leva metade da riqueza, face à perspectiva terrível de mais quatro anos de desgoverno socialista. Pronuncia-se à francesa, acompanhado ou não do vernáculo manguito.

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