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Jamais

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16
Ago09

Princípio, meio e fim

João Villalobos

Primeiro, um ministro que já não o é anunciou o fim da crise. Meses depois, outro ministro que ainda o é e ficou com os pelouros do que já não é declarou o princípio do fim da crise não sem ter  ficado abespinhado quando tentaram interpretar as suas palavras como sendo o anúncio do fim da crise (Inconcebível ideia dizer tal coisa, que irresponsabilidade!). 

Agora, vem o primeiro-ministro novamente anunciar o princípio do fim da crise como se a frase lhe tivesse ocorrido pela primeira vez numa qualquer epifania, ecoando as palavras do ministro.

Sucede que quem trabalha e faz parte da economia real, não  se deixando drunfar pela onírica nação prozac em que este Governo estabeleceu a sua residência oficial, sabe bem que estamos longe do princípio do meio do fim da crise. A não ser, claro está, que assistamos ao fim deste Governo. Aí sim, será o princípio de qualquer coisa que se aproxime.

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Jamais - Advérbio. Nunca mais, outra vez não, epá eles querem voltar. Interjeição muito usada por um povo de dez milhões de habitantes de um certo cantinho europeu, orgulhoso do passado mas apreensivo com o futuro, hospitaleiro mas sem paciência para ser enganado, solidário mas sobrecarregado de impostos, com vontade de trabalhar e meio milhão de desempregados, empreendedor apesar do Estado que lhe leva metade da riqueza, face à perspectiva terrível de mais quatro anos de desgoverno socialista. Pronuncia-se à francesa, acompanhado ou não do vernáculo manguito.

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