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Jamais

Jamais

17
Ago09

Elevadinho, o debate, hein!

Tiago Moreira Ramalho

Pensei sinceramente em não meter a foice em seara alheia nesta história toda das filha-da-putices, mas, neste caso, prefiro a prateada palavra ao dourado silêncio. Até porque, e isto convém que se diga, a haver zaragata devia ser entre o dois Joões (o Gonçalves e o Constâncio) e não três (Galamba).

O que aconteceu em toda esta história foi uma tentativa medíocre de aproveitar um post que nem precisava de assinatura, por conhecermos tão bem o estilo, para criar um «caso». O João Galamba e provavelmente todos os que andamos nos blogues de apoio partidário lêem o João Gonçalves há tempo suficiente para lhe conhecerem as marcas e, se é certo que por vezes o nosso João manda umas de mau gosto, os ataquezinhos fúteis (que, em pouco tempo, já levaram a conversas muito, muito tristes com insinuações sobre a vida privada do João, com comparações tão eruditas quanto tontas a personagens de falecidos escritores russos e que agora culminam num portentoso e intrometido «filho da puta») apenas demonstram a incapacidade de alguns para discutir seriamente.
Há muito que respeito intelectualmente o João Galamba, gosto sempre de discutir com filósofos (sem ironia) e com pessoas com alguma – nunca é total – liberdade de pensamento. Provavelmente isto não lhe interessa, mas esfumou-se, o respeito que lhe tinha. Um filósofo a sério não desce às filha-da-putices brejeiras de quem nunca aprendeu um modus tollens. A essas catacumbas da retórica só descem os «outros», sejam ou não doutorados na arte de Sócrates, o a sério. Sim, João Galamba, demarco-me do que o João Gonçalves escreveu. Já lho disse, estou à vontade para o escrever aqui também. Acho que não foi um dos seus melhores posts. Mas, já agora, e já que o texto do João, o nosso, fez estalar tanto verniz; gostava de saber se o próprio Galamba pondera, depois deste exagerado e assaz revelador comportamento, um mísero, mesmo que fingido, pedido de desculpas e se os demais simplexes subscrevem a ofensa. Sim, porque se o João Gonçalves não esteve bem, ó João Galamba, tu desceste o mais baixo que se pode descer.
 
(desculpem a falta de links, mas a minha ligação é fraquinha, fraquinha.)

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Jamais - Advérbio. Nunca mais, outra vez não, epá eles querem voltar. Interjeição muito usada por um povo de dez milhões de habitantes de um certo cantinho europeu, orgulhoso do passado mas apreensivo com o futuro, hospitaleiro mas sem paciência para ser enganado, solidário mas sobrecarregado de impostos, com vontade de trabalhar e meio milhão de desempregados, empreendedor apesar do Estado que lhe leva metade da riqueza, face à perspectiva terrível de mais quatro anos de desgoverno socialista. Pronuncia-se à francesa, acompanhado ou não do vernáculo manguito.

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